Descrição enviada pela equipe de projeto. O "Na-Druk-Geluk-Brug" faz parte do novo espaço público ao redor do Estádio Olímpico, na área 'Noord-Zuid As', em Amsterdam. O estádio Olímpico, de 1928, foi completamente renovado e atualizado para os padrões contemporâneos, no fim dos anos noventa, mas considerando o espírito do projeto original feito por Jan Wils.
O estádio foi batizado, de uma só vez, com o famoso Plan Zuid de Berlage, por causa de sua geometria e horizontalidade. Hoje em dia não limita-se a uma lembrança dos Jogos Olímpicos de 1928, mas também sedia uma série de eventos culturais e desportivos. A passarela dá acesso ao espaço público do lado do noroeste do estádio, e foi projetada para o plano urbanístico de Sant and Co. A aparência sólida do estádio é acompanhada pela pavimentação no espaço público na beira da água.
Do outro lado, a passarela conecta-se a uma rotatória que orienta a região de Aldo van Eijck's Burgerweeshuis' e uma área industrial. Na concepção e materialização da passarela buscou-se uma identidade autônoma, que não está relacionada com os mundos completamente distintos de ambos lados da água. Sua identidade única é reforçada pelo detalhamento mínimo.
Indo em direção ao estádio Olímpico há um ponto de vista. O pedestre é obrigado a mudar de direção, o que o faz alterar a sua visão da direção da ponte ao entorno. Neste ponto, a passarela faz a ligação com a água por uma abertura na plataforma e a parte de pedestres confronta-se com uma visão totalmente diferente daquela que aparentava ter anteriormente. Na lateral do estádio a passarela é assimétrica, conectada à praça projetada por Sant e Co, e a saída é orientada à parte noroeste do estádio.
O programa de requisitos prescreve que a altura de passagem precisava ter um mínimo de 2,40 metros e uma largura de 20 metros. A passarela deveria abranger os 40 metros sobre o canal, o que tornou necessário vigas com uma altura de pelo menos 1,20 metro para apoiar a plataforma para os veículos. A inclinação da passagem de pedestres não poderia ser superior a 4%, o que não era possível com a estrutura dada. A única solução foi uma separação entre o pavimento do veículo e da passarela de pedestres. Ao inserir a passarela de pedestres na parte inferior das vigas, conseguiu-se uma inclinação menor.